
O Spinner é o brinquedo do momento, a febre é tanta que não somente as crianças, mas os adultos têm procurado pelo apetrecho. O objeto costuma ser de plástico e ter 3 pontas podendo variar entre menos e mais extremidades.
A curiosidade da peça é que ela foi criada há um bom tempo, em 1993 para ser exato, por Catherine Hettinger uma americana do estado da Flórida. O item foi criado para que ela pudesse interagir com sua filha que sofre de miastenia (Doença que afeta os músculos e provoca fadiga).
A brincadeira consiste em girar o objeto, a partir dos rolamentos que ficam no meio ou em suas extremidades em spinners mais aprimorados. O assunto começa a ficar interessante e diferente quando as pessoas começam a declarar que a simples repetição do movimento pode ajudar a controlar problemas de atenção e ansiedade. Enquanto outra parcela diz que o brinquedo causa efeito totalmente contrário dispersando mais ainda a atenção dos usuários.
O que é fato e o que é boato…
Segundo especialistas, o spinner não pode ser considerado um objeto terapêutico, pois não existem dados que suportem a afirmação, A importância de se ter consciência desta realidade, impede que crianças e pais não se iludam e coloquem toda a esperança em um suposto objeto milagroso.
Colocando esta questão de lado, os profissionais da área afirmam que o produto não traz nenhum efeito negativo à criança ou adulto. Ainda assim existem colégios que proíbem o uso, outros permitem somente durante os momentos de recreação, alegando que os alunos não prestam atenção na aula, por causa do mesmo.
A obsessão ao spinner é causado pela facilidade de se brincar e por seu barulho bastante hipnótico, assim como crianças brincam com um ioiô jogando para cima e para baixo. Neste sentido, a brincadeira está ganhando tamanha proporção, que truques começaram a ser inventados, deixando mais interessante.
Os preços podem variar muito, e os valores vão aumentando para aquelas pessoas que gostam de ter um objeto mais autêntico, personalizado ou até mesmo único. O mercado está pronto para atender estas necessidades, com spinner em vários formatos, como shurikens ou com luzes de LEDs embutidos no fidget.
Fonte de Apoio: El País – Brasil
Cuidados com o material
O spinner tende a ser um objeto frágil, podendo quebrar em uma queda um pouco mais brusca. O problema em si não se encontra em sua vida útil, mas sim em suas peças pequenas que, quando soltas, podem ser engolidas. O cuidado sempre deve ser tomado com crianças mais novas, principalmente.
Como exemplo, temos o caso de Kelly Rose, do estado norte americano do Texas, que se assustou ao ver sua filha de 10 anos na parte de trás do carro, toda vermelha e relutante, apontando para sua garganta. Quando chegaram ao hospital descobriu-se que era um pedaço de rolamento do Spinner.
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